AVRIL LAVIGNE

O site site metacritic deu uma nota de 65 em uma escala de 100, cujo a mostrou a média das críticas de outras fontes musicais. O portal Allmusic disse que o disco segue um padrão de gênero. E que foi fortemente influenciado pelo marido de Avril Chad Kroeger. Chad co-escreveu mais da metade do álbum de 13 faixas, incluindo o single "Let Me Go". A canção "Bad Girl" - onde Marilyn Manson é o pai do bebê de Avril, foi considerado uma parceira arrepiante pelo Stephen Thomas, crítico do site. Essa canção contou com a presença de Kroeger como co-roteirista e produtor - para os que gostam das canções antigas da cantora "Rock N Roll" e "Here's to Never Growing Up" são as melhores opções.

Jason Lipshutz do site da Billboard.com diz que Avril Lavigne chega a ser um álbum com cheias de letras bonitas mas também enjoativas. Lavigne sempre lançou canções pop que desafia a "dissecação". A cantora ficou parada na sua área musical, manteve sua imagem e integridade intacta. Para alguém que muitas vezes se concentra nas irresponsabilidades dos jovens, Lavigne provou-se como uma das personalidades mais confiáveis ​​da música mainstream, seu compromisso de conceder-nos com hinos insolentes é quase diligente. "Here's To Never Growing Up" foi criticado como um espetacular single assim como a canção "Bad Girl". "Falling Fast" deveria ser usado como trilhas sonoras de vários bailes de primaveras. Apesar do tema, a composição nunca foi mais acentuada, e ao contrário do álbum de 2011 "Goodbye Lullaby", que contou com momentos em que Lavigne soou insegura de si mesma, segundo o crítico, a cantora está totalmente no controle neste quinto álbum de estúdio.

O site fez ainda uma avaliação de cada faixa do disco. "Rock n Roll" é tão bom quanto qualquer outro single além de ser bombástica. "Here's To Never Growing Up" é o único "fantasticamente malcriado". "17" tem uma harmonia muito bem feita, girando num ritmo constante, dedilhados acústicos longas e latindo vocais que refratam o brilho travesso da juventude. "Bitchin' Summer" revela a rebeldia inofensiva da cantora. "Let Me Go" não mistura os vocais perfeitamente, o dueto é forte o suficiente para evitar soar forçado ou remendada. "Give You What You Like" lembra o single "I'm With You". "Bad Girl" foi gravada em parceira com o cantor Marilyn Manson, e é descrito como lascivo e desleixado. "Hello Kitty" soa um som fora do padrão da canadense.

"You Ain't Seen Nothin' Yet" seria mais ideal ser lançado no álbum The Best Damn Thing, é alegre vale a pena ouvir por conta própria, segundo o crítico. "Sippin' on Sunshine" segue um gênero de rádios voltado para o público adulto. "Hello Heartache" é simples mas não é menos impactante. "Falling Fast" é semelhate ao gênero country-pop e serviria em um dos álbuns de estúdios de Taylor Swift. "Hush Hush" trasmite uma onda de sentimentos - tristeza, raiva, desespero, vergonha e, finalmente, leve esperança - e descompactá-los ordenadamente apresenta Lavigne como uma artista do mundo pop que ainda se pode confiar para fazer um bom trabalho.

O site Entertainment Weekly diz que o álbum todo é fortemente influenciado pelo Chad Kroeger, e o single "Here's To Never Growing Up" é o melhor single do disco. “Let Me Go", é um dueto "monstro" e é estranho, pois fala sobre separação, sendo que Chad e Avril eram recém-casados e soa mais como uma canção do Nickelback.

Robert Copsey do portal Digital Spy disse que se Avril gosta ou não, ela está crescendo e sua inabalável dedicação ao pop-punk malcriado ainda é admirável, mas agora ela está com 29 anos e casada com o vocalista do Nickelback Chad Kroeger, que é 10 anos mais velho que ela, é de suspeitar de seu quinto álbum, o que pode marcar o início de uma nova fase madura da carreira de Avril. Copsey afirma que você só precisa olhar para a lista de faixas para perceber que ela ainda está "presa" à sua juventude. No entanto, o primeiro single "Here's To Never Growing Up" - um é um som de pop-rock que faz exatamente o que diz, demonstra que ela não está nem um pouco envergonhada. Da mesma forma, "17" faz lembrar um romance no início. E finaliza dizendo que Avril parece estar satisfeito ficar nesse mesmo gênero, cantando sobre as mesmas coisas a praticamente a mesma melodia. Ela pode ter autointitulado o álbum, porque ela não sabia mais o que chamá-lo, mas verdade seja dita, nada poderia resumir melhor.

O site do jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria sobre a canção "Bad Girl" de Avril Lavigne com participação do cantor Marilyn Manson classificando de "rock pesado". “Bad Girl” é um rock pesado em que Marilyn diz para a “menina malvada” que ela deve “deitar a cabeça nos braços do papai”. Manson funciona, na maior parte do tempo, como um backing vocal para a canadense." A matéria ainda se diz surpreendido com as participações que esse álbum tem.

O site Rolling Stone dos Estados Unidos, disse que Avril opta por baladas "encharcados", e às vezes parece vagamente gótico ou R&B, e tenta, em vão, manter-se como a Taylor Swift. A revista Capricho deu como título "Som ousado" da matéria de crítica do disco. Disse que a cantora ainda continua no mesmo gênero de quando ela começou sua carreira. Classificou como bons os singles "Here's To Never Growing Up" e "Rock n Roll" porém não encantou. O resto do álbum foi uma surpresa, Lavigne foi ousada, “Bad Girl” é um rock pesado e que lembra Taylor Momsen. "Give You What You Like" tem um som "sexy". "Bitchin' Summer" é agitada e foi o melhor avaliado e finaliza que é possível crescer sem perder sua essência.

Ao lançar o clipe do single promocional "Hello Kitty" no You Tube, Avril recebeu críticas, chamando de "racista". O crítico da revista Billboard, o jornalista Jason Lipshutz, acusou a cantora de racismo contra a cultura japonesa. A grande parte do clipe de 'Hello Kitty', traz a canadense desfilando com quatro mulheres asiáticas iguais em sua aparência, sem apresentar qualquer expressão, fazendo movimentos de dança tediosamente genéricos. Jason também fez boas críticas de seu quinto álbum de estúdio de Avril, e ele espera que o próximo clipe seja melhor.

Avril se defendeu das críticas e disse em sua conta no Twitter:"RACISTA??? LOLOLOL!!! Eu amo a cultura japonesa e passo metade do tempo no Japão. Viajei para Tóquio para gravar esse clipe especialmente para meus fãs do Japão, com meu selo japonês, coreógrafos japoneses e um diretor que também é do Japão", afirmou a cantora.

GOODBYE LULLABY

O portal brasileiro Vírgula relatou que Goodbye Lullaby não é tão divertido quanto Let Go, primeiro álbum de Lavigne, nem barulhento como o segundo Under My Skin e tampouco despreocupado como o terceiro The Best Damn Thing. Resumiu que o quarto disco da cantora tem tom sempre de lamento e mostra que a estrada para a vida adulta e a liberdade não são fáceis. Também avaliou que Avril queria se libertar da personalidade do começo de sua carreira e passar o que ela realmente é. Por fim, julgou "Wish You Were Here" como triste, "Black Star" como melancólica e "What the Hell" como a única canção que identifica a Avril de seus trabalhos anteriores. O portal Suite 101 comentou que a faixa "Wish You Were Here" lembra canções de Pink ("Fuckin' Perfect") e de Demi Lovato ("Don't Forget"), enquanto "Smile" reflete uma Avril rebelde, assim como que o resto do álbum pode ser comparado facilmente nos dias atuais de Alanis Morissette, com um toque mais simples.

A revista Rolling Stone notou que Avril está romântica em seu quarto álbum e isso é um conceito difícil para a mente da canadense. Por quase uma década, ela foi do pop mais regenerado, ironizando e desprezando as canções "chicletes", mas "What the Hell" é justamente dessa categoria: "Goodbye Lullaby é introspectivo, cheio de melodias tempestuoso com mensagens surpreendentes." A publicação julgou que o resultado é um disco pop, resistente às rádios, cujas músicas cativantes vêm em diferentes tipos: canções de amor descarado ("I Love You"), consolações ("Everybody Hurts") e romance ("Goodbye"). Finalizou afirmando que "Stop Standing There" é uma das melhores canções de todo o disco.

O portal do Reino Unido BBC, noticiou que esse disco não é igual ao vitorioso The Best Damn Thing. Afirmou que "Smile" é uma canção instável e o que realmente consegue se comunicar algum sentimento real é o "Wish You Were Here" e que o resto do álbum leva uma abordagem séria mais modesto, assim como que a separação com o cantor e produtor de Goodbye Lullaby, Deryck Whibley, mostrou a tal maturidade e que isso é apenas um salto para o fim da "infantilidade" de seu terceiro álbum de estúdio. Mas que o tema desse novo trabalho de Lavigne é bem definido e que é particularmente genuíno, uma angústia natural transmitida por si parecida com o hit "I'm With You". Subsequentemente, comentou que, se Goodbye Lullaby foi tudo um pouco sobre o pensamento da artista, o produto final está muito aquém das capacidades próprias de si.

A revista Entertainment Weekly, parceira da CNN, reportou que Goodbye Lullaby busca o equilíbrio e uma parte do disco é carregado com confecções brilhante, enquanto a outra consiste em reflexões mais silenciosas claramente inspirada em seu ex-marido, Whibley. Encerrou a resenha dando um nota de B- com a justificativa que a cantora parece estar desesperada para compartilhar seu interior artístico, na qual está longe de ser completamente formado, segundo o redator Andy Greenwald.

Allmusic notou que a Avril volta a reflexão igual ao álbum Under My Skin de 2004, só que nessa ocasião é por causa do divórcio dela com o vocalista do Sum 41 e que "What the Hell" que parece ser um sucesso, é apenas aparente, além de não ter muita diversão. Concluiu que mais uma vez a canadense parece estar lidando com emoções apenas fora do seu alcance, nunca articulando sua angústia ou a elaboração de uma melodia melancólica, tornando Goodbye Lullaby prejudicado e não original.

O jornal canadense The Globe and Mail começou na sua resenha apontando que quando Avril começou em 2002, ela mais parecia com a Alanis Morissette e que hoje é retomado como uma Kesha. Mas as canções que contêm, são poucas para agradar alguém que já não é um fã. Este álbum é um pop industrial descartável. E o jornal questiona se a Avril realmente cresceu e o por que ela não aprendeu novos acordes. No meio do disco, há uma seqüência de sete canções em que seis das canções use a mesma cifra. E julgou "Goodbye" como uma balada feita de cordas e piano, além de ser a única coisa que Lavigne fez tudo sozinha, incluindo sua produção. É uma canção rica, que soa parecido como um anjo com asas esfarrapadas.

O jornal The New York Times comunicou que Goodbye Lullaby está em voz alta e emocional, sem sair do gênero pop, uma área onde os dons de Avril estão nas correspondências ao tocar as melodias generalidades e clichês do coração, também que as suas novas canções são sobre amor agarrada a longo prazo ou esquecer delas sem rancor. "Wish You Were Here", "Remember When" e "4 Real" foram comparadas com canções nos estilos de Katy Perry e Taylor Swift. A "Senhora Lavigne", como a publicação a tratou, referiu que ela está se mantendo distante dos R&B e dance music atuais e que optou por um protótipo inesperado: uma estrela adolescente, colega da canadense que cresceu, Alanis Morissette, além de mostrar referências de outras de suas canções com Alanis, entre elas "Push" e "Darlin". O primeiro single do álbum, "What the Hell" — no qual ela interpreta uma menina boa que decidiu "mexer-se" — é uma nova onda de colaboração de músicas "chicletes" com os compositores suecos Max Martin e Shellback. Finalizou que o material não é um pop comercial, composto de canções mais pessoais, que oferecem informações, humor e um senso de desapego.

Goodbye Lullaby recebeu críticas geralmente favoráveis, recebendo uma média de 58/100 no Metacritic, que se baseou em seis opiniões de publicações de páginas especializadas na área da música. A revista Billboard comunicou que a atitude e atrevimento habitual da cantora aparece no primeiro single "What the Hell", mas a maioria das outras canções desse disco tem as características de uma Avril poeta, em águas mais profundas e emocionais a perceber que "o amor dói se é certo ou errado". Encerrou que o álbum é decididamente no amor em várias dessas quatorze faixas.

Na resenha feita por Rodrigo Ortega na Billboard Brasil, ele começou afirmando que a Avril está empoleirada na capa do álbum com um olhar ameaçador, dando referência à personagem Natalie Portman do filme Cisne Negro e que demorou ao sair do mundo "cor-de-rosa", aprendendo a lidar com os lados de uma boa e má garota. A cantora se impôs, segundo o crítico, ao escrever metade das quatorze faixas sozinha. Informou que no disco, ela revela a estridência ao cantar e se sai melhor quando fica "muito safada", a exemplo na canção "What the Hell" e ao mostrar uma face "piriguete" em "Smile", ou muito boazinha em "I Love You" e encerrou que ela seguiu ao som do estilo de Coldplay com "Black Star" e "Goodbye".

No jornal regional brasileiro do ABC PaulistaDiário do Grande ABC, Goodbye Lullaby foi avaliado positivamente pelo crítico Thiago Mariano, publicando que vem repleto de expectativa por parte dos fãs da cantora e que reflete um momento diferente da sua história. A preocupação de Avril em permear os lamentos pop de arranjos mais rebuscados com letras que não fogem muito do "He is a Boy, She is a Girl", estilo com a qual, somada às melodias "chicletes", ganhou o público adolescente. Violão, piano, violinos, todos esses instrumentos criaram um tom diferente para o quarto álbum de estúdio, que também mostra um gênero pop mais animado, não somente feita de lamúrias. Completou que "What the Hell", "Push", "Smile" e "Stop Standing There" são as faixas mais animadas e "Goodbye Lullaby" é a primeira coisa para deixar Lavigne mais comprometida com a sua música, os seus sentimentos e admiradores, que cresceram juntos consigo, têm motivo para festejar esse rebuscamento musical.

Já o crítico da edição brasileira da revista Rolling Stone disse que o disco foi lançado em uma considerável turbulência com sua até então gravadora, e que resumidamente é um álbum irregular. Concluindo assim que Goodbye Lullaby tenta "desesperadamente" compartilhar um interior musical ainda longe de estar completamente formado, e ela ainda não consegue se libertar de sua alma adolescente.

THE BEST DAMN THING

O site Metacritic calculou uma média de 66 pontos, numa escala que vai até 100, baseada em 19 resenhas de críticos especializados em música, incluindo publicações das revistas Billboard e Rolling Stone. O crítico Alex Macpherson, do jornal britânico The Guardian, disse que "na maioria dos terceiros álbuns de cantoras é tempo de crescer, amadurecer. Mas com Avril foi diferente, mesmo ela sendo uma mulher casada com seus 22 anos de idade, ela deixou correr em seu interior uma adolescente rebelde. Um exemplo é a frase da música 'Girlfriend' Hell yeah, I'm the motherfucking princess, que agride verbalmente suas 'rivais'". Ele encerrou sua crítica dizendo que The Best Damn Thing era um retorno triunfal.
Spence D., do site IGN, disse que Avril "está a acompanhar mais os passos de sua 'irmã' canadense Alanis Morissette". Ele disse ainda que "'Girlfriend' é uma música mal-humorada, do gênero pop adolescente". Segundo o crítico, o single "Runaway" transmite ondulações de energia acústica e é a primeira canção que realmente sugere uma Avril Lavigne mais madura". Ele continua, dizendo que "Lavigne tem outro ponto notável, ela é uma mulher madura e se libertou das 'cadeias' da adolescência. A canção 'When You're Gone' é uma balada repleta de instrumentos de cordas, piano e com acompanhamento acústico". Ele julgou a letra de "Everything Back But You", como vinda de "alguém irritado ou bravo" e que "'Hot' muda imediatamente seu jeito como uma uma pessoa apaixonada cantando, e explica que isso está ocorrendo pois seu público está deixando a antiga Avril para trás, mas que também estão crescendo com ela". Ele finaliza comentando que "Innocence" é "o tipo de música que proporciona ainda mais brilho ao amadurecimento de Lavigne" e que "'I Don't Have To Try' relembra a década de 1980".
A revista Blender disse que o disco apresenta uma grande balada, "When You're Gone", e um monte de músicas "bobas" de pop-punk, entre elas "Everything Back But You" e "I Can Do Better". O maior talento de Avril, segundo a revista, é "o seu ouvido perfeito para o pop-rock" e que ela "sabe usar bem em suas músicas". A revista Rolling Stone dos EUA, destacou que "Girlfriend" é uma grande canção e que o álbum The Best Damn Thing só tem músicas lentas, exceto "Girlfriend" e "Contagious".
O site About.com especializado em música, afirmou que o "The Best Damn Thing" é do tipo que faz um crítico de música querer "arrancar os cabelos". O álbum inclui um pequeno conjunto de faixas "fantásticas", mas elas estão intercaladas por músicas inferiores. O site também disse que Lavigne é uma das principais artistas da música pop do século XXI. Porém, segundo o crítico do site, Bill Lamb, ela também é uma "criança malcriada" ao mesmo tempo. Ele julgou a música "When You're Gone", como uma grande balada e que causa um impacto emocional a quem a ouve. O único hit com maior qualidade no CD é o single "Keep Holding On", que consegue transmitir uma emoção verdadeira. Bill diz que: quem é um fã verdadeiro de Avril irá ter esse álbum, por causa das boas músicas que nela contém e o About.com faz um julgamento das melhores músicas: "The Best Damn Thing", "When You're Gone", "Everything Back But You", "Innocence" e "Keep Holding On" respectivamente. O crítico encerra dizendo que o álbum da canadense, muitas vezes soa quando ela ainda era adolescente, e que seu próximo trabalho poderá ser um dos mais interessantes de sua carreira. No portal de resenhas da Irlanda, Entertainment.ie, foi dito que esse álbum é apenas uma repetição dos dois trabalhos anteriores, e que é apenas adicionado um gênero Punk, as músicas "When You're Gone" e "Innocence", não tem o mesmo apelo, se comparando com a música "I'm With You" do CD Let Go.
Darryl Sterdan, do site CANOE Jam!, criticou as doze faixas do álbum, começando por "Girlfriend" como o mais atrativo, e que lembra o estilo de Toni Basil. O "I Can Do Better" como o mais "brincalhão". O "Runaway" lembra as músicas antigas da canadense. A canção "The Best Damn Thing" lembra a outra música do próprio CD, "Girlfriend". "When You're Gone" como uma "balada" com piano e refrão bombástico. "Everything Back But You" como o desabafo de Lavigne em sua composição. "Hot" como o estilo mais velho de Avril. "Innocence" como a música perfeita em casamentos. A composição de "I Don't Have to Try", segundo ele, coloca seu homem em seu respectivo lugar. "One of Those Girls" como uma canção típica de bandas formadas somente por meninas. "Contagious" como bombeamento do gênero pop-rock. E encerra dizendo que o "Keep Holding On" usa um violão dedilhado, cordas vocais exuberante e um pouco de romance e é idêntico as músicas da cantora Alanis Morissette.

O site Yahoo! Music do crítico Luke Turner começa dizendo sobre sua vida pessoal ao avaliar o "The Best Damn Thing" que: Avril se desfez de seus skates e que toda a felicidade conjugal não parece ter sido transmitida sobre esse álbum, e que há influências do Let Go. O refrão do single The Best Damn Thing: Where are the hopes / Where are the dreams / Where are the Cinderella Stories? (Em português: Onde estão as esperanças / Onde estão os sonhos / Onde estão as histórias da Cinderela?), mostra que ela se baseou em artifícios e a letra do "I Can Do Better" é mal elaborada. Musicalmente falando segundo o Turner, o marido de Lavigne e colaboradores, parecem ter decidido que crescer um pouco, significa muito ruim ter sons de cordas e piano pesado na música "Innocence", e que lembra o single pop de Girlfriend. E encerra dizendo que há um trecho polêmico em "I Don't Have to Try", na parte "I'm the one who wears the pants" (em português: "Eu sou a única que usa calçinha") mostra a provocação de Lavigne com as britânicas Amy Winehouse, Lily Allen e a norte-americana Britney Spears. O crítico Chris Willman do tabloide sensacionalista Entertainment Weekly disse que "The Best Damn Thing" já começa com provocações nas músicas "I Can Do Better" e mais intensamente em "I Don't Have to Try" e que a música de "Girlfriend" foi feita para garotas que queiram "roubar" namorados dos outros. E finaliza comentando que esse álbum é o melhor rock 'n' roll da canadense para meninas adolescentes e que elas irão ouvir por muitos anos.
O crítico Rafael Carnovale do site brasileiro, "Whiplash" especializado em rock e heavy metal, disse que esse CD é o puro pop-rock, "Girlfriend" é só pop-punk, igual ao "I Can Do Better", e que lembra muito o trabalho do Blink-182. "Runaway" é somente um único gênero: pop, daquelas músicas que ficam na mente por tempos, típica do estilo adolescente. E que a mais "leve" entre todas é o "When You're Gone" onde a cantora soa muito como o estilo de Alanis Morrissette, e a básica, porém eficiente, "Keep Holding On". O crítico disse também que esse trabalho não vai acrescentar muito na carreira de Lavigne, mas que garante boas músicas como "Hot" um som não tão pesado, "I Don´t Have to Try" uma música quase punk rock, "One of These Girls" como a canção mais pesada no álbum The Best Damn Thing. E encerra dizendo que é um bom CD, mas que Lavigne precisa de se voltar musicalmente, senão o som fica repetitivo, e que são poucos os artistas que têm essa habilidade.
Alex Nunn, do site britânico Music OMH, disse que o single "Girlfriend" é uma música confiante, às vezes arrogante, que mostra o ponto de vista de Lavigne para os homens. As músicas "I Can Do Better" e "Everything Back But You" não são 'humildes' e que a cantora "quebra" a música com risos histéricos. "When You're Gone" e "Innocence", entretanto, mostram claramente que Avril usou a combinação de cordas de violão e piano sútil, um bom trabalho feito. Todas as canções compostas pelo cantor/guitarrista Evan Taubenfeld são consideradas "faixas de destaque" do álbum. E que a 'inocência' de "The Best Damn Thing" faz dele como uma diversão e que, "Runaway" junto a uma "onda" de guitarras barulhentas e Travis Barker, o baterista de Lavigne, que a vê professar suas qualidades para uma potencial parceria para produzir hits. Nunn finaliza dizendo que The Best Damn Thing é um álbum divertido e exuberante, e coloca um "toque ousado" dos lançados anteriormente: Let Go e Under My Skin.
A crítica de música Livia Orsini Taffo do site brasileiro Terra Networks, disse que o álbum lembra seu começo de carreira com um estilo punk 'skatista', que as músicas reclamam de tudo, e que Avril Lavigne está com a mesma imagem de sempre. As faixas do álbum erram pelo estilo instável, às vezes é pop punk, outras vezes é rock 'n' roll. As canções "When You're Gone", "Innocence" e "Keep Holding On" são as mais tranquilas. E encerra dizendo que a canadense sabe alcançar tanto notas altas quanto baixas com um bom vocal. O portal G1 disse que o álbum não apresenta nada de melhor do que as mesmas lamúrias e provocações que Avril vem apresentando desde seu CD de estreia, o Let Go, e encerra dizendo que a única diferença é a divulgação dos iPods e MySpaces, que antes não existia e recomenda que ouça as músicas "Girlfriend" e "Keep Holding On".

UNDER MY SKIN

O website Metacritic avaliou em 65 pontos de média numa escala que vai até 100, baseando-se em outras catorze páginas de crítica especializadas em música, em que cada uma deu uma nota de 0 a 100, incluindo as revistas Billboard e Rolling Stone. Um artigo da Rolling Stone dos Estados Unidos disse que Avril Lavigne conquistou as paradas musicais não tendo roupas extravagantes, não estando nos tablóides por causa de confusão e não tendo colaborações de hip-hop como é o costume com outros artistas, e que ela manteve sua "cabeça no lugar" mesmo após o desempenho de Let Go. Diz que suas músicas são irresistíveis e que qualquer um pode ouvir o que quiser, transmitindo uma expressão de sentimentos frustrados e decepções amorosas.
O portal de resenhas da Irlanda, Entertainment.ie, escreveu que o som do álbum é mais adulto com refrões calmos, que segue a linha rock de rádios FM, e encerrou dizendo que a cantora tem um bom desempenho artístico mas sua música é apenas superficial. A página brasileira especializada em rock e heavy metal, Whiplash, disse que a música perfeita do álbum para tocar nas rádios é "Together", embora seu som seja mais pesado. As mais calmas são "Don´t Tell Me", a versão acústica de "How Does It Feel", "Forgotten" e "Slipped Away". A mais pop é "Nobody's Home", e a mais agitada é a canção "He Wasn´t".

O crítico do jornal The Guardian, Alexis Petridis, escreveu que a Avril é um mistério total para quem já vendeu mais de 20 milhões de álbuns em todo o mundo, com seus até então 19 anos de idade. E que ela é um autêntico símbolo da rebeldia punk-rock do século XXI, assim como que o som é tão familiar que o seu cérebro desliga-se automaticamente e a música é tão anódina que você não presta muita atenção nas letras das músicas. Concluiu que o single "Don't Tell Me" fala sobre um relacionamento confuso, muito sentimental, e mostra o lado irritado de Lavigne.
O colunista da IGN disse que suas músicas ficaram mais barulhentas, e que "Take Me Away" já estabelece uma ideia do resto das músicas do álbum. Disse também que "Don't Tell Me" é um hino sobre o que os jovens enfrentam nesta fase. "He Wasn't" fala sobre os garotos estúpidos, e se queixa deles. A melhor faixa, segundo o crítico, é "Freak Out" pois a guitarra é uma abertura de uma trilha sonora e é a música mais interessante que aparece durante os quarenta e um minutos de Under My Skin. O single "Slipped Away" é sombrio no começo, com um piano, e depois o som muda e volta como nas outras músicas do álbum, um pouco mais agitado. Encerra dizendo que suas músicas não são maliciosas, e que apenas transmitem como vive um adolescente em seus momentos difíceis.
A revista Billboard dos Estados Unidos escreveu que Avril Lavigne transformou seu segundo álbum, em comparação ao Let Go, em uma variedade de co-autores e produtores. E que Lavigne não só mudou o estilo que era sua "marca registrada", e sim abandonou completamente o som do seu primeiro álbum, levando seu até então novo trabalho como uma jovem cantora madura, com revolta adolescente e um sentimento forte, como se fosse a primeira a descobrir as alegrias do amor e a dor da traição. E em certo momento do álbum Lavigne se parece com Alanis Morissette. A revista julgou que Under My Skin é menos alegre do que Let Go e que os colaboradores do CD, Kreviazuk e Evan Taubenfeld, ajudaram a agilizar sua composição desajeitada. E finalizou dizendo que a canção mais alegre e "rápida" é "He Wasn't".

LET GO

Let Go recebeu críticas geralmente favoráveis, recebendo uma média de 68/100 no Metacritic, que se baseou em sete opiniões de publicações de sites especializados na área da música. Na revista Rolling Stone dos Estados Unidos, Pat Blashill afirmou que "Avril tem uma grande voz", e ainda disse que "ela e os responsáveis pelo álbum são uma equipe qualificada para criar hits". Christina Saraceno, do site Allmusic, observou que a cantora tinha "uma variedade de estilos de música" e "também uma capacidade de compor muitas canções". No entanto, Saraceno opinou que "por causa da sua idade, ela ainda não escolheu um estilo próprio, uma vez que sempre foi influenciada pelos pais". John Perry, da revista Blender, escreveu em resumidas palavras que Let Go foi "uma excelente estreia com guitarras pop". Um artigo da revista Q elogiou Avril "por mostrar uma música muito além de sua época". Jon Caramanica, do site Entertainment Weekly, disse que Avril "usou guitarra rock monocromática" e estreou "com muita seriedade na composição de suas músicas". Em 11 de setembro de 2009, esse mesmo site elaborou uma lista dos 50 piores álbuns da década de 2000, e Let Go está na 36ª posição.
Alguns comentadores tiveram sentimentos semelhantes em relação a qualidade das letras de algumas músicas do álbum. No portal Allmusic, Saraceno disse que Lavigne ainda precisava crescer nesse sentido, afirmando que "'Sk8er Boi'" mostra uma deficiência lírica e 'Too Much to Ask' apela para expressões embaraçosas e, às vezes, tolas". Perry, da Blender, classificou a letra do segundo single como ingênua. O site IGN disse que Avril "não tem o estilo punk rock" e que "a única música com esse gênero" era "Sk8er Boi". Ele completou escrevendo que "Complicated" lembra as canções do Blink-182 e que o álbum "é preenchido com canções cheias de emoções e parece que a cantora estava deprimida ou passando por tempos difíceis quando as compôs". Concluiu afirmando que, para os fãs de Michelle Branch, Alanis Morissette e Vanessa Carlton, Avril Lavigne era "uma grande revelação" que tinha "um monte de promessas". No portal de resenhas Entertainment.ie, da Irlanda, , foi publicado que Lavigne era "uma grande cantora e compositora canadense" que estava "rapidamente tornando-se uma grande notícia em todo o mundo. Suas músicas são muito originais, algo que é quase impossível de se achar com apenas 17 anos de idade".
O crítico Lennat Mak, da MTV Ásia, disse que "Avril e o álbum injetam um pouco de energia juvenil", que ela era "uma grandeza no mundo pop" e que "as músicas tinham uma carga incrivelmente cativante" e seu vocal "era muito impressionante para uma garota de 17 anos"; continuou dizendo que "a primeira canção estava presente em muitas paradas musicais de vários países e que o segundo single não seria diferente". Ele encerrou afirmando que Avril "não seria muito diferente de Britney Spears quando surgiu, mas era pelo fato da canadense escrever suas próprias canções e não se preocupar com sua aparência, e sim com a música". O site de resenhas brasileiro Pílula Pop disse que "Losing Grip" tem "gritos furiosos e graciosos", que o disco "é bem produzido" e comparou a introdução da faixa 'Mobile' com a canção "A Sua Maneira", da banda Capital Inicial. Selecionaram as faixas "Complicated", "I'm with You" e "Anything But Ordinary" como as melhores do álbum.


Mesmo se ela nunca vender sequer uma cópia de outro álbum, sempre terá "Complicated", legitimamente louvada como um dos melhores singles da década passada. — A opinião da rede de televisão MTV, dos EUA, sobre o aparecimento da Avril Lavigne, em 2002.


A MTV dos EUA relembrou em seu site, no dia 4 de junho de 2010, o lançamento, aparecimento e as consequências de Avril Lavigne no cenário musical e disse que foi "uma grande estreia", que "mudou as cabeças" e "criou uma mudança sísmica na música pop". Falou também sobre sua primeira faixa "Complicated", descrevendo-a como "uma balada de pop-punk que veio junto com um videoclipe agora ícone que definiu tudo o que Lavigne foi em 2002. Essa canção foi uma revelação, pois apesar de ter sido produzida como o resto da música pop no rádio, tinha uma autoconsciência". A emissora também falou que Let Go representou "o primeiro avanço para Scott Spock, Lauren Christy e Graham Edwards, da equipe de produção conhecida como Matrix. Sua abordagem simples em estúdio de gravação e sua capacidade de rock pesado e sensibilidade para a rádio pop, transformou-os em uma fonte de demanda instantânea para compor e produzir hits de rádio". Desde o Let Go, o Matrix têm colaborado em produções de Shakira, Liz Phair, Korn, Ashley Tisdale, Katy Perry, Tokio Hotel e Britney Spears. Ainda na opinião da MTV, o primeiro álbum de Avril "gerou outros dois grandes singles" - 'Sk8er Boi' e 'I'm with You'" - e "as músicas de Lavigne continuaram a evoluir ao longo dos anos, elevando o nível do gênero particular de pop da artista".